que a gana de escrever persista, visto que a abstinência cansa os discos do meu hd. troquei as cordas, os móveis, pendurei um quadro, pra descobrir que não dá pra se enxergar na borra-de-café sem provar desse gosto amargo que cada um tem, e que essa mania de ser invencível não anestesia certas dores porque dores certas não existem.
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discos de caetano, cordas de guitarra, móveis e quadro, se fazem parte de tua rehab, invejo-te amargamente. borra e soro e sono e consequência e Edith Piaf conectam-te as destemperanças da vida enquanto que a mim resta-me apenas o gritar estridente da solidão companheira na clausura de meu quarto. que seja eterna tua vontade de escrever, pois minha vontade de te ler assim o será.
ResponderExcluira saudade de ti e dessas palavras doces e assustadas corta meu coração com tanta veracidade, que posso sentir cada fibra de músculo que se rompe, a cada dia que por mim passa.
ResponderExcluirfica bem