3.3.11

Solmbra

No vale, vuelve pronto, os hermanos voltaram para os bons ares e as ruas têm amolecido com as putas da av. do Estado. Nada como o caos, as casas de rock e a vodca da geladeira. Até os travestis que passam pela minha cortina entreaberta. Me vi pertencendo à isso tudo, pela primeira vez. Na quadra seguinte os calcanhares sorriram, vendo as marcas deixadas na praia. Da barra ao pontal a luz maior acompanhava, corria por entre as nuvens e os prédios, fugia e vinha se esconder nas páginas como sombra sol sombra sol sombra sol sombra sol.

2 comentários:

  1. olha, mazi...
    passei muito tempo lendo esses teus texto, e senti na pele cada suspiro das entrelinhas.
    Como estás escrevendo bem, chuchu! Dá pra sentir cara influência de Caio, também.
    és linda demais e estou morrendo de saudades da minha pequena que cresceu.

    Com todo meu amor um pouco torto,
    Carol.

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